Relata-se o caso de uma égua de atividade de polo, que apresentou inicialmente claudicação leve no membro posterior esquerdo, a qual evoluiu para ataxia e atrofia da musculatura glútea do lado esquerdo, com diagnóstico de trombose aortoilíaca (TAI). A paciente foi tratada com suspeita de mieloencefalite protozoária equina, devido à semelhança dos sinais clínicos com essa doença, porém o líquido cefalorraquidiano apresentou-se negativo para anticorpos anti-Sarcocystis neurona. A palpação transretal indicou uma massa na bifurcação aortoilíaca esquerda. Na avaliação ultrassonográfica, visualizou-se imagem hiperecoica aderida ao endotélio vascular, sugerindo TAI atingindo a estenose de 70% da luz arterial.
equino; trombose aortoilíaca; mieloenceafalite protozoária equina; diagnóstico diferencial