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CDI Versus inversão: aplicação a dados reais

Este trabalho tem como objetivo realizar uma comparação de dois tipos de seções eletromagnéticas modeladas em 2D muito usadas nas interpretações quantitativas de dados de aerolevantamentos eletromagnéticos, em especial, naqueles com medições no domínio do tempo (ATDEM). Uma delas é obtida pela modelagem rápida do ramo assíntoto do decaimento do fluxo magnético secundário e é comum na maioria deste tipo de interpretação. A outra é de uso bem mais restrito e emprega técnicas de inversão 1D. No primeiro caso, a técnica transforma a resposta obtida pelo método ATDEM numa imagem da condutividade elétrica em função da profundidade (conductivity-depth image - CDI) e assim possibilita ter uma idéia da geometria da condutividade do alvo (modelo geoelétrico), utilizando uma aproximação de processamento rápido. No segundo caso, a utilização de inversão 1D baseada no algoritmo computacional NLSTCI (Nonlinear Least-Squares Inversion of Transient Soundings for a Central Induction Loop) permite chegar a resultados semelhantes usando agora desenvolvimento baseado na equação de onda. É uma técnica matematicamente e computacionalmente complexa e de implementação morosa. As duas metodologias foram aplicadas em dados reais obtidos com o sistema GEOTEM TM, utilizado no Vale de San Pedro (sudeste do Arizona) em 1997. Os dados desta região foram disponibilizados pelo USGS e foram usados nesta interpretação quantitativa. Assim, foram obtidas inicialmente seções bidimensionais e a partir delas gerados mapas. Em seguida os resultados destas seções 2D - distribuição espacial da condutividade obtidos das CDIs e inversões 1D - foram interpoladas volumetricamente (voxels) permitindo uma forma representativa 3D da distribuição espacial da condutividade para a área coberta pelo aerolevantamento.

aeroeletromagnetometria (AEM); ATDEM; modelagem eletromagnética; imageamento 3D; CDI; NLSTCI; inversão


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