Esse artigo procura reunir indicadores da existência de uma peculiar forma de patriarcalismo em regiões de agricultura de alimentos do Brasil escravista, nas quais a população cativa era pouco relevante, do ponto de vista demográfico, e onde o trabalho familiar era a norma. O locus de estudo é a Freguesia de São José dos Pinhais (PR), na passagem do século XVIII para o XIX, cuja dinâmica das relações sociais é analisada a partir de dados sobre composição dos domicílios, produção e posse de terras.
Patriarcalismo; Dependência; Escravidão