Como parte de uma tese de doutoramento, foi realizado um estudo comparativo dos teores de mercúrio no cabelo de um grupo de trabalhadores que tinham deixado de manipular os fungicidas organo-mercuriais há pelo menos dois anos com outro grupo semelhante, porém sem a história de manipulação prévia destes fungicidas. Embora não tenham sido encontradas diferenças estatisticamente significantes entre os grupos, os dados apresentados sugerem que pode ter havido contaminação ambiental por mercúrio em trabalhadores, pelo menos dois anos depois da proibição do uso dos fungicidas organo-mercuriais no Brasil.