Este artigo analisa a validade de técnicas diagnósticas ou de medidas de fatores de risco, através dos seus erros de classificação, e seus efeitos sobre indicadores de risco, próprios de grupos, bem como sobre o risco relativo e a razão de produtos cruzados, obtidos em estudos epidemiológicos analíticos. É demonstrado como os erros de classificação podem distorcer os resultados de inquéritos e estudos de cortes ou de casos e controles. Porém, são propostas formas simples de correção dos indicadores obtidos, sempre que se conhecem estimativas de sensibilidade e especificidade das técnicas utilizadas.
método epidemiológico; studos analíticos; validade de técnicas; erros de classificação