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Infecção hospitalar: comparação entre dois métodos de vigilância epidemiológica

Uma pequena parcela das infecções hospitalares, cerca de 30%, já é passível de prevenção através de tecnologia simples e de baixo custo. A vigilância epidemiológica deve servir, portanto, para sugerir e avaliar medidas de controle, além de descrever a freqüência e distribuição das infecções. Tendo em vista estes objetivos, questiona-se o método preconizado pelo Ministério da Saúde nos últimos anos e a notificação de infecção preenchida pelos médicos responsáveis pelo atendimento. O estudo foi realizado no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, entre março e junho de 1987, onde a notificação foi comparada à busca ativa de casos, utilizada em outros países há 20 anos, e considerada a estratégia de eleição para a vigilância epidemiológica das infecções hospitalares. Eficácia e eficiência foram avaliadas em termos do número de casos identificados e do custo de cada um dos métodos. Os resultados foram favoráveis à busca ativa de casos, que pode ser adaptada aos diferentes tipos de hospitais nacionais.


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