Através de 33 questões abertas e fechadas, observamos as representações sociais da AIDS, práticas sexuais e preventivas, auto-representações, vida social, valores e meios de informações de 89 heterossexuais (HE), 7 bissexuais (BI) e 33 homossexuais (HO). Os resultados mostraram uma crença geral de que todos estão vulneráveis ao vírus. Os HE e HO consideraram alterações corporais externas como o principal sintoma da AIDS. Os HE praticavam mais sexo vaginal e oral (52,69%), os HO, sexo anal e oral (43,33%), e os BI se dispersaram entre muitas práticas sexuais. Além do uso de preservativo, os HE evitariam grupos de risco e prefeririam um parceiro único, enquanto os HO evitariam praticar sexo (18,2%). Apesar das auto-representações de HE e HO em termos de conduta sexual, estes valorizaram mais a família do que a atividade sexual - o que pode ser um sinal de mudança psicossocial. Algumas sugestões de pesquisa foram feitas sobre a prática BI como elo entre os grupos, sobre as relações de poder e confiança entre parceiros, e sobre a urgência de novos estudos a respeito da vida psicossocial desses grupos.
AIDS; Representação Social; Comportamento Sexual; Psicologia Social