Na forma de anotações para intervir no debate sobre a contribuição dos cientistas sociais na construção do campo da saúde, o presente texto aborda a problemática das dificuldades e perspectivas da incorporação de uma temática específica - a dos movimentos sociais. Aponta-se, na crítica ao "politicismo" da tradição da análise política brasileira, o problema da diminuição do poder reflexivo sobre uma questão teórica e politicamente relevante, a saber, a da constituição dos sujeitos coletivos na conjuntura, e procura-se indicar tentativas de superação desse impasse.
Movimentos Sociais; Saúde Coletiva; Ciências Sociais; Análise Política