O artigo busca explorar os processos de subjetivação a partir do dispositivo do trabalho, especificamente do trabalho em saúde. Parte do entendimento de que a noção de história utilizada em muitas das produções em saúde está calcada em uma lógica evolucionista e desenvolvimentista. Em contrapartida, a perspectiva da genealogia utilizada neste artigo e baseada em Foucault, dá visibilidade às noções de descontinuidade, acontecimento e produção de verdades, trazendo em si condições para repensarmos as implicações éticas e políticas da produção de conhecimento, práticas e sujeitos. Para ilustrarmos estas questões, esboçaremos uma genealogia do trabalho em saúde, mais especificamente em relação à produção dos trabalhadores da saúde mental e aos trabalhadores da prevenção à infecção pelo HIV/AIDS.
Genealogia; Pessoal de Saúde