Este trabalho tem como objetivo analisar, para a população com 60 anos e mais, residente no Município de São Paulo, Brasil, a associação entre mortalidade e estado marital. Para atingir o objetivo proposto, foram utilizados os dados do Estudo SABE: Saúde, Bem-estar e Envelhecimento (SABE), realizado nos anos 2000 e 2006, e modelos de Regressão de Poisson foram estimados, levando-se, em consideração, a variação do tempo de risco de morte. No geral, os resultados indicam que, entre os idosos paulistanos do sexo masculino, a taxa de mortalidade dos solteiros é 61% maior que a taxa de mortalidade observada para os casados. Por sua vez, a separação/divórcio ou a viuvez parece elevar a chance de morte das mulheres idosas analisadas. No geral, idosas separadas e viúvas apresentaram taxas de mortalidade 82% e 35% maiores que a observada para as casadas. Espera-se que este trabalho possa contribuir para um melhor entendimento dos fatores associados à sobrevivência dos idosos, além de subsidiar políticas de saúde voltadas para esse contingente populacional.
Mortalidade; Idoso; Estado Civil