Italian Mulitcentre Study 39
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1988 |
52 centros na Itália |
165 crianças |
Pré-TARVC |
Sem relato de uso de ARV; 17% de mortalidade |
Scott et al. 36
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1989 |
Estados Unidos |
172 crianças |
Pré-TARVC |
Sem relato de uso de ARV; 25% de mortalidade |
European Collaborative Study 42
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1994 |
Europa |
124 crianças |
Pré-TARVC |
Menos de 10% usaram AZT ou imunoglobulina nos primeiros 6 meses de vida; 10% faleceram antes de 1 ano e 28% antes de 5 anos |
Blanche et al. 43
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1997 |
Europa |
391 crianças |
Pré-TARVC |
Uso apenas de monoterapia com AZT; 26% das crianças faleceram antes dos 6 anos de idade |
Taha et al. 49
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1999 |
Malaui |
155 crianças infectadas pelo HIV |
Pré-TARVC |
Sem relato de uso de ARV; entre as crianças infectadas pelo HIV, a proporção de sobreviventes aos 24 meses foi de 70% e aos 36 meses foi de 55% |
Matida et al. 51
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2002 |
Brasil |
1.154 crianças |
Pré- e pós-TARVC |
Foi avaliada a sobrevida de crianças no período de 1983 a 1998, com seguimento até 2001. Os óbitos no período de 1988 a 1992 corresponderam a 73,5% dos casos diagnosticados neste período; já no período de 1997 a 1998, esta porcentagem caiu para 24,8% |
Obimbo et al. 54
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2004 |
Quênia |
62 crianças |
Pré-TARVC |
Sem relato de uso de ARV; 52% das crianças faleceram, com mediana de idade de 6,2 meses. Doença materna avançada e complicações do parto foram associadas a maior mortalidade |
Aboulker et al. 25 (PENTA 7) |
2004 |
Europa |
20 crianças |
Pós-TARVC |
Tratamento precoce (antes de 3 meses de vida) com TARVC foi bem tolerado e associado a estabilidade clínica e melhora do perfil imunológico com 72 semanas de tratamento. O único óbito (por prematuridade) não foi relacionado à AIDS |
Doerholt et al. 13
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2006 |
Reino Unido e Irlanda |
481 lactentes |
Pré- e pós-TARVC |
Crianças foram avaliadas de 1986 a 2005. O risco de óbito foi significativamente reduzido em crianças nascidas após 1997 (HR = 0,30; IC95%: 0,19-0,48; p < 0,001) |
Patel et al. 14 (PACTG 219/219C) |
2008 |
Estados Unidos |
1.236 crianças e adolescentes |
Pós-TARVC |
Pacientes foram avaliados de 1996 a 2006 e não estavam em uso de TARVC à admissão. Ao final de 10 anos, 70% estavam recebendo TARVC. Houve 76% de redução na taxa de mortalidade no grupo TARVC em relação ao grupo não TARVC (HR ajustado = 0,24; IC95%: 0,11-0,51) |
Violari et al. 22 (Estudo CHER) |
2008 |
África do Sul |
377 lactentes |
Pós-TARVC |
Início precoce da TARVC, antes de 12 semanas de vida, reduziu a mortalidade em 76% e a progressão da doença em 75% |
Goetghebuer et al. 23
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2009 |
Europa |
210 crianças |
Pós-TARVC |
O risco de progressão para AIDS/óbito foi 3 vezes maior em lactentes com início de TARVC após os 3 meses de idade (HR ajustado = 3; IC95%: 1,2-7,9; p = 0,021) |
Lumbiganon et al. 60
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2011 |
Ásia |
2.280 crianças |
Pós-TARVC |
1.752/2.280 (77%) das crianças receberam ARV. A sobrevida em 5 anos de uso de TARVC foi de 91,7% (IC95%: 90,0-93,2) |
Ramos Jr. et al. 58
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2011 |
Brasil |
14.314 crianças |
Pré- e pós-TARVC |
A probabilidade de sobrevida em 5 anos após o diagnóstico de AIDS aumentou de 58,3% entre as crianças diagnosticadas entre 1995 e 1996 para 86,3% para aquelas diagnosticadas entre 1999 e 2002. A mortalidade após a introdução da TARVC reduziu em 63,6% |
Puthanakit et al. 65 (Estudo PREDICT) |
2012 |
Tailândia e Camboja |
300 crianças |
Pós-TARVC |
150 crianças foram selecionadas para receber TARVC precocemente (à admissão no centro) e 150 tardiamente (após CD4 < 15%). A sobrevida livre de AIDS após 144 semanas foi alta em ambos os grupos, sendo 97,9% (IC95%: 93,7-99,3) no grupo de tratamento precoce e 98,7% (IC95%: 94,7-99,7) no grupo de tratamento tardio, sem diferença estatisticamente significativa entre os grupos (p = 0,6). |