Acessibilidade / Reportar erro

Grau de hidrometria do córtex de seis espécies arbóreas da caatinga

Hidrometric rate of the cortex of six arboreous species in the caatinga

O grau de hidrometria do córtex é um dos principais fatores que influenciam o estabelecimento de epífitas no tronco das árvores. Considerando a ausência de informações sobre o assunto na literatura para as espécies da caatinga, o grau de absorção de água pelo córtex de seis espécies típicas de região semi-árida (Salgueirc-PE) foi determinado. Oito amostras de 100cm², com três repetições de cada espécie, foram coletadas em árvores adultas e sadias; as amostras foram colocadas em estufa (100ºC) por três dias, para obtenção do peso seco, mantidas em seguida em atmosfera saturada (UR 90-100%) por quatro dias, pesadas, imersas em água por dois dias e pesadas, para determinar a capacidade de absorção de água. Para cada espécie, correspondendo ao peso (g/100cm²) de (1) córtex desidratado, (2) água absorvida em atmosfera saturada e (3) água absorvida após imersão, os seguintes valores foram obtidos: Schinopsis brasiliensis Engl. (braúna): (1) 43,15; (2) 7,75; (3) 27,77; Spondias tuberosa Arr. Cam. (umbuzeiro): (1) 17,98; (2) 3,50; (3) 20,97; Bumelia sartorum Mart. (quixabeira): (1) 30,80; (2) 7,17; (3) 46,40; Mimosa hostilis Benth. (jurema-preta): (1) 35,77; (2) 7,63; (3) 29,34; Aspidosperma pyrifolium Mart. (pereiro): (1) 16,36; (2) 2,64; (3) 12,72; Croton sonderianus Muell. Arg. (marmeleiro): (1) 13,73; (2) 2,22; (3) 13,53. Considerando a água absorvida pelo córtex após imersão, as forófitas foram classificadas como: muito xéricas (pereiro e marmeleiro), xéricas (umbuzeiro, braúna, jurema-preta) e pouco xéricas (quixabeira).

epífitas; caatinga; córtex; hidrometria


Sociedade Botânica do Brasil SCLN 307 - Bloco B - Sala 218 - Ed. Constrol Center Asa Norte CEP: 70746-520 Brasília/DF. - Alta Floresta - MT - Brazil
E-mail: acta@botanica.org.br