Sementes de Senna macranthera, S. multijuga e Mimosa bimucronata foram submetidas a diferentes potenciais osmóticos simulados com PEG 6000 (0; -0,15; -0,49; -1,03 MPa) com o objetivo de avaliar o efeito do estresse hídrico na germinação e crescimento inicial de plântulas. Os potenciais osmóticos de -0,15 e -0,49MPa causaram um retardo de 12, 24 e 48 horas no início da germinação de M. bimucronata, S. multijuga e S. macranthera, respectivamente. Em todas as espécies, a germinabilidade final das sementes submetidas ao Ψ = -0,49MPa foi reduzida e nenhuma semente germinou em solução de Ψ = -1,03MPa. Estes resultados indicam um limite de tolerância entre os potenciais -0,49 e -1,03MPa. Plântulas de S. macranthera mostraram-se mais sensíveis ao estresse hídrico, reduzindo comprimentos de parte aérea e radícula à medida que os potenciais osmóticos tornavam-se mais negativos. Plântulas de S. multijuga e M. bimucronata apresentaram um aumento no comprimento médio da radícula em solução de Ψ= -0,15MPa. Houve redução do peso seco das plântulas a partir do Ψ = -0,49MPa para as 3 espécies testadas.
estresse hídrico; PEG 6000; germinação; Leguminosae; plântulas