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Crescimento de plantas jovens de Tabebuia aurea (Manso) Benth. & Hook. f. ex S. Moore submetidas a estresse hídrico

Growth of young plants of Tabebuia aurea (Manso) Benth. & Hook. f. ex S. Moore under water stress

Tabebuia aurea (Manso) Benth. & Hook. f. ex S. Moore pertence à família Bignoniaceae e ocorre nas margens dos rios temporários do Nordeste semi-árido. O crescimento das plantas jovens foi acompanhado em casa de vegetação por quatro meses e foi analisado em função do alongamento (cm), massa da matéria seca (g) e densidade estomática (mm²). Trinta dias após a semeadura, as plantas foram submetidas a três tratamentos hídricos: 100, 50 e 25% da capacidade de campo (cc). A densidade estomática foi verificada mensalmente nas regiões apical, mediana e basal da folha. Utilizou-se impressão em esmalte e a contagem foi efetuada em área de 1mm². O tratamento de 25%cc propiciou maior redução do crescimento. Nesse tratamento, a razão de crescimento (cm) parte subterrânea/aérea foi de 2:1 até os 60 dias; o número médio de folhas produzidas reduziu a partir dos 90 dias, e a área foliar média, dos 30 aos 120 dias de experimento. Em todos os tratamentos, evidenciou-se o efeito do estresse na massa da matéria seca (g) a partir dos 90 dias. O maior percentual de biomassa foi alocado para a parte aérea até os 90 dias e aos 120 dias para a parte subterrânea. T. aurea é hipoestomática, com estômatos do tipo anomocítico e densidade estomática variando de 119,63 a 155,19 estômatos por mm².

Tabebuia aurea; crescimento; área foliar; alocação de biomassa; densidade estomática


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