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Estudo epidemiológico das fraturas femorais diafisárias pediátricas

OBJETIVO: Avaliar as características pessoais, das fraturas e do tratamento e suas complicações em pacientes com fraturas femorais diafisárias pediátricas atendidos no Serviço de Ortopedia Pediátrica do Hospital Infantil Joana de Gusmão. MÉTODOS: Trata-se de estudo retrospectivo e transversal com população composta por pacientes com fraturas diafisárias de fêmur, com idade entre o nascimento e 14 anos e 11 meses, divididos em quatro grupos etários. As informações foram obtidas nos prontuários e transferidas para o questionário de pesquisa que apresentava variáveis pessoais, das fraturas e do tratamento e suas complicações. RESULTADOS: A população do estudo foi composta por 96 pacientes. A média de idade encontrada foi de 6,8 anos. Houve predomínio no sexo masculino, fratura fechada, lado direito, 1/3 médio e traço simples. Quanto à etiologia das fraturas, houve predomínio na amostra global de acidentes de trânsito. A maioria dos pacientes (74-77,1%) apresentou fratura de fêmur como lesão isolada. Houve predomínio do tratamento conservador na faixa etária menor que seis anos e do tratamento cirúrgico na faixa etária de seis anos a 14 anos e 11 meses. As complicações observadas até a união óssea foram: discrepância, infecção e limitação de movimento. O tempo médio de consolidação foi de 9,6 ± 2,4 semanas, variando com a idade. CONCLUSÃO: As características das fraturas estudadas foram semelhantes às citadas na literatura e o tratamento empregado apresentou bom resultado. O Hospital Infantil Joana de Gusmão (HIJG) tem utilizado o tratamento proposto pela literatura nas fraturas femorais diafisárias pediátricas.

Fraturas do Fêmur; Criança; Estudos Retrospectivos


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