OBJETIVO:
Determinar a contribuição da ressonância magnética (RM) na avaliação da instabilidade femoropatelar.
MÉTODOS:
Foram incluídos 39 pacientes (45 joelhos) com instabilidade femoropatelar, submetidos à RM do joelho entre outubro de 2009 e julho de 2011, na Rede Labs D'Or, Rio de Janeiro (RJ). Os resultados dos exames foram analisados quanto à presença de alterações ósseas, cartilaginosas e nas partes moles, além de alterações anatômicas que podem contribuir para a instabilidade patelar crônica.
RESULTADOS:
Os autores encontraram, nos 45 joelhos examinados, alterações ósseas em 44%, lesões da cartilagem em 64%, ruptura do ligamento patelofemoral medial (LPFM) em 29% e anormalidades da morfologia articular em 73% pacientes. Foram também identificadas lesões meniscais em dois (4%) pacientes e fratura da fíbula em um (2%) paciente.
CONCLUSÃO:
A RM permitiu a detecção de fatores predisponentes à instabilidade e o diagnóstico de lesões ósseas, cartilaginosas, meniscais e ligamentares.
Instabilidade articular; Luxação patelar; Imagem por ressonância magnética