OBJETIVO:
Avaliar a ação da sinvastatina no processo de consolidação de fraturas em tíbia de ratos.
MÉTODOS:
Foram submetidos à fratura diafisária dos ossos da perna 36 ratos e divididos em Grupo Estatina (GE) e Grupo Controle (GC), sendo subdivididos em três subgrupos de acordo com o dia pós-fratura (7, 14 e 28 dias) para avaliar a consolidação óssea da tíbia. No GE foi administrada por gavagem uma solução de sinvastatina até a eutanásia. Já no GC foi administrada solução salina pela mesma via do GE. Não foi usada imobilização. Após a eutanásia foram feitas a amputação do membro no terço distal do fêmur e uma avaliação clínica, radiológica e histológica. Na avaliação clínica foi feito teste para a mobilidade do foco de fratura. As peças foram radiografadas e avaliadas quanto ao diâmetro do calo. O exame histológico foi feito com cortes de 5 micrômetros de espessura e corados com hematoxilina-eosina, tricrômio de Masson e alcian blue pH 2,5. O nível de significância dos testes para excluir a hipótese de nulidade foi de 5%.
RESULTADOS:
Os animais GE apresentaram maior estabilidade do foco de fratura e maior área de calo, estatisticamente significantes. Não ocorreram alterações significativas no estudo histológico.
CONCLUSÃO:
A sinvastatina acelera o processo de consolidação pelo aumento do calo ósseo, mas não altera a histologia do tecido ósseo neoformado.
Sinvastatina; Fraturas da tíbia; Ratos; Consolidação da fratura