OBJETIVO:
Analisar retrospectivamente 309 fraturas da clavícula e sua relação com a lesão do nervo supraclavicular após trauma.
MÉTODOS:
Foram analisados 309 pacientes com 312 fraturas da clavícula. Foi usada a classificação de Edinburgh. Quatro pacientes apresentavam fraturas da região medial da clavícula, 33 da região lateral, 272 da região diafisária e três com fraturas bilaterais.
RESULTADOS:
Foram analisados 255 pacientes e cinco apresentavam parestesia na região anterior do tórax. Quatro pacientes apresentaram fratura do tipo 2 B2 e um do tipo 2 B1. Todos os pacientes tiveram melhoria espontânea, em média de três meses após o trauma.
CONCLUSÃO:
Fraturas da clavícula e/ou cirurgias no ombro podem lesar os ramos lateral, intermediário ou medial do nervo supraclavicular e causar alteração da sensibilidade na região anterior do tórax. O conhecimento da anatomia dos ramos nervosos ajuda a evitar problemas nessa região.
Clavícula; Fraturas ósseas; Síndromes de compressão nervosa