Infecção após artroplastia total do joelho (IATJ) é complicação incomum. Está associada a aumento da morbimortalidade e dos custos de internação. Cocos gram-positivos, sobretudo Staphylococcus coagulase-negative e Staphylococcus aureus, são os germes mais comumente isolados (> 50% de todos os casos). Condições ligadas ao paciente, ao procedimento cirúrgico e mesmo ao pós-operatório têm sido identificadas como fatores de risco para IATJ. Vários são os métodos complementares que se somam à investigação clínica para o diagnóstico infeccioso e melhor caracterização do quadro. O tratamento para a IATJ deve ser individualizado, mas geralmente envolve a combinação da antibioticoterapia sistêmica com o tratamento cirúrgico. A troca do implante em um ou dois estágios é o procedimento de escolha. Desbridamento com retenção da prótese é opção em casos agudos, com implantes estáveis e com germes sensíveis aos agentes antimicrobianos.
Antibacterianos; Artroplastia do joelho; Desbridamento; Infecção