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Lesão parcial do ligamento cruzado anterior: diagnóstico e tratamento

Lesões parciais do ligamento cruzado anterior (LCA) são comuns e representam 10%-27% das totais. As principais razões para atenção ao feixe não rompido são biomecânicas, vasculares e proprioceptivas. A permanência do feixe serve ainda de proteção durante o processo cicatricial. A definição dessa lesão é controversa, baseada na anatomia, no exame clínico, na medida da translação, nos exames de imagem e na artroscopia. Seu tratamento vai depender da frouxidão e da instabilidade existentes. O tratamento conservador é opcional para casos sem instabilidade, com enfoque na reabilitação motora. O tratamento cirúrgico é desafiador, pois exige correto posicionamento dos túneis ósseos e conservação dos remanescentes do feixe rompido. O teste do pivot-shift sob anestesia, os achados à ressonância magnética, o nível e o tipo de atividade esportiva prévia e o aspecto artroscópico dos remanescentes e suas propriedades mecânicas auxiliarão o ortopedista no processo decisório entre o tratamento conservador, o tratamento cirúrgico com reforço do LCA nativo (reconstrução seletiva) ou a reconstrução clássica (anatômica).

Ligamento cruzado anterior/lesões; Ligamento cruzado anterior/cirurgia; Joelho


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