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Versão brasileira do Constant-Murley Score (CMS-BR): validade convergente e de constructo, consistência interna e unidimensionalidade Trabalho desenvolvido na Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFSCPA), Porto Alegre, RS, Brasil.

RESUMO

OBJETIVOS:

Traduzir e adaptar culturalmente o Constant-Murley Score (CMS) e verificar a validade da versão brasileira (CMS-BR).

MÉTODOS:

A tradução foi realizada de acordo com o método de retrotradução por quatro tradutores independentes. As versões produzidas foram sintetizadas por análise extensiva e consenso de um comitê de especialistas, gerando uma versão final usada para a adaptação cultural. Realizou-se um teste em campo com 30 sujeitos para observação de possíveis considerações em relação à semântica. Para a posterior análise psicométrica, ampliou-se a amostra para 110 participantes, que responderam a dois instrumentos: CMS-BR e Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand (DASH). O CMS-BR e o DASH possuem variação de 0 a 100 pontos. Para o primeiro, altas pontuações refletem melhor função, para o segundo, o contrário. A validade foi verificada através do teste de correlação de Pearson, a dimensionalidade através de análise fatorial e a consistência interna através do alfa de Cronbach.

RESULTADOS:

A variância explicada foi de 60,28% com cargas fatoriais entre 0,60 e 0,91. O CMS-BR demonstrou correlação forte e negativa com o DASH (-0,82, p < 0,05), alfa de Cronbach de 0,85 e seu escore total teve correlação forte com a amplitude de movimento dos pacientes (0,93, p < 0,001).

CONCLUSÃO:

O CMS-BR foi adaptado de forma satisfatória e demonstrou evidências de validade que permitem seu uso nessa população.

Palavras-chave:
Clinimetria; Avaliação; Análise fatorial; Validade; Ombro

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