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Estudo comparativo entre decúbito lateral e mesa de tração para tratamento de fraturas pertrocantéricas com hastes cefalomedulares Trabalho desenvolvido no Hospital Municipal do Campo Limpo Dr. Fernando Mauro Pires da Rocha, Departamento de Ortopedia e Traumatologia, São Paulo, SP, Brasil.

RESUMO

OBJETIVO:

Fazer uma avaliação comparativa radiográfica retrospectiva da redução e posição do implante na cabeça femoral em pacientes com fraturas pertrocantéricas tratados com haste cefalomedular em decúbito lateral ou em mesa de tração.

MÉTODOS:

Foram avaliadas retrospectivamente radiografias de pacientes com diagnóstico de fratura pertrocantérica do fêmur tratados com haste cefalomedular em decúbito lateral ou em mesa de tração. Para avaliação radiográfica ambulatorial usamos as incidências anteroposterior da pelve e o perfil do lado afetado. Aferimos o ângulo cervicodiafisário, a tip-apex distance (TAD) e a posição espacial do elemento cefálico na cabeça. Foram criados dois grupos de pacientes, um operado na mesa de tração e outro em decúbito lateral.

RESULTADOS:

Com relaçao ao ângulo cervicodiafisário, observamos no grupo da mesa de tração 11 pacientes (61,1%) fora dos parâmetros aceitáveis propostos em nosso trabalho. Para a TAD e a posição do elemento cefálico na cabeça, os dois grupos se mostraram equivalentes.

CONCLUSÃO:

Observamos diferença com relação ao ângulo cervicodiafisário, no qual o grupo operado em mesa de tração apresentou 11 pacientes (61,1%) fora dos parâmetros aceitáveis.

Palavras-chave:
ortopédicos; Parafusos ósseos; Fraturas de fêmur

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