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488 cirurgias da mão com anestesia local com epinefrina, sem torniquete, sem sedação e sem anestesista Trabalho desenvolvido na Universidade Estadual Paulista (Unesp), Faculdade de Medicina de Botucatu, Botucatu, SP; Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), Hospital e Maternidade Celso Pierro; Campinas, SP; e na Associação Beneficente Nossa Senhora do Pari, São Paulo, SP, Brasil.

RESUMO

Objetivo:

Avaliar a incidência de infarto digital e necrose tecidual com o uso de anestesia local com lidocaína a 1% e epinefrina a 1:100.000 nas cirurgias do punho, mão e dedos, sem torniquete, sem sedação e sem anestesista.

Métodos:

Pacientes com afecções do punho, mão e dedos foram prospectivamente operados com anestesia local com lidocaína a 1% e epinefrina a 1:100.000. Os desfechos primários avaliados foram infarto digital e perda tecidual devido a necrose. Os desfechos secundários avaliados foram necessidade de sedação, torniquete, auxílio de anestesista ou suspensão da cirurgia.

Resultados:

Foram anestesiados 53 punhos, 307 mãos e 128 dedos com lidocaína e epinefrina sem complicação relacionada à epinefrina. Nenhum paciente apresentou desfechos primários ou secundários.

Conclusão:

Cirurgias do punho, mão e dedos podem ser feitas de forma segura com anestesia local com lidocaína a 1% e epinefrina a 1:100.000, sem sedação, sem torniquete e sem médico anestesista, com segurança.

Palavras-chave:
Epinefrina; Anestesia local; Punho; Mão; Dedo

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