RESUMO
As rupturas distais do bíceps são raras quando comparadas com as rupturas proximais, têm epidemiologia e mecanismo de trauma diferentes. Não apresentam uma fisiopatologia exata; entretanto, a zona hipovascular na inserção distal e o impacto mecânico durante o movimento devem ser considerados fatores importantes. O tratamento cirúrgico dos casos crônicos apresenta pior prognóstico pelo encurtamento muscular com retração do tendão, dificulta a reparação anatômica da lesão, deve ser considerado o uso de enxertos para sua reconstrução. Este é um estudo prospectivo, envolve quatro pacientes com lesão crônica do bíceps distal. Os tendões foram reconstruídos com enxerto autólogo do tendão semitendíneo do joelho ipsilateral e fixado na tuberosidade do rádio com auxilio de duas âncoras. A técnica cirúrgica mostrou-se um procedimento simples e viável para reconstrução das rupturas crônicas do bíceps distal.
Palavras-chave:
Cotovelo/lesões; Ruptura; Procedimentos cirúrgicos reconstrutivos; Resultado de tratamento