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Análise custo-benefício do reforço negativo em contingências de esquiva sinalizada

A cost-benefit analysis of responding in signaled free-operant avoidance of shock

Este estudo analisa as funções dos sinais em contingências de esquiva e descreve a interação organismo-ambiente como exemplo de relação custo-benefício. Seis ratos foram expostos a um procedimento de esquiva sinalizada, onde um período seguro (PS) de 20 s era seguido pelo período de aviso (PA) de 10 s e, na ausência de respostas, um choque era liberado e reiniciava o processo. Em sucessivas condições experimentais, o número de respostas requerido durante o PA para cancelar o choque aumentou de (1) um para 10 (FR1, 3, 5, 7 e 10), mantendo-se FR1 durante o PS. Observou-se que a taxa de respostas no PA expressa uma função U invertido em relação aos esquemas FR programados, a taxa de respostas no PS e a taxa de choques liberados expressam uma função direta em relação ao tamanho da FR e a taxa de sinais (número de vezes que o sinal foi apresentado dividido pela duração do PS) expressa uma função inversa em relação à razão requerida durante o PA. Estes resultados são consistentes com uma análise custo-benefício do desempenho em esquiva sinalizada: sendo requeridas poucas respostas durante o sinal, os sujeitos tendiam a responder menos no PS, minimizando esforço; e devido ao aumento progressivo no custo da resposta durante o PA, tornou-se menor o esforço pelo mesmo benefício responder durante o PS.

reforço negativo; esquiva sinalizada; relação custo-benefício


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