O autor faz um estudo da resistência em grupo baseado na obra de Siegmund Heinrich Foulkes, fundador da Psicoterapia Grupo Analítica. Foulkes utilizava os conceitos da Psicologia da Gestalt e da Teoria do Campo para fazer compreender o processo de mudança nos seus grupos, embora essas referências passassem desapercebidas, talvez pela dificuldade epistemológica que ele encontrava em combinar Psicanálise e essas teorias. O autor retoma os rastros de Foulkes e desenvolve, a partir dos conceitos de figura e fundo e aqui e agora, uma visão diferente na perspectiva foulkesiana, acenada por ele, mas não desenvolvida. Foulkes tem também uma linguagem fenomenológica que o autor procura explorar.
resistência; psicoterapia grupo analítica; Foulkes