O texto propõe uma revisão crítica da psicanálise, enfatizando sua origem em Freud e suas conquistas mais recentes. Marca a evolução da obra freudiana pelos seus principais balizamentos, a saber, a descoberta, a importância e o alcance do inconsciente e as questões da intensidade, sexualidade, pulsionalidade e das relações de objetos, suas variações, avanços e retrocessos. Identificam-se três modelos que guiam o pensamento psicanalítico originário e suas derivações: o neurótico, o melancólico e o paranóico. O texto sugere ainda demarcar os principais aspectos em evidência na psicanálise atual, incluindo autores brasileiros. Finalmente, dedica-se a uma reflexão sobre os vetores que poderão guiar o futuro da psicanálise em termos de seus aspectos teóricos e clínicos, sua área de atuação e suas relações com a cultura.
psicanálise; inconsciente; sexualidade; pulsão; relações de objeto