Este trabalho analisa enunciados recolhidos em um caderno sobre comida do jornal O Estado de S. Paulo, cujas características mais notórias são a intertextualidade e a suposição de que fazem parte da memória de determinada comunidade, a saber, a dos homens que cozinham. O tom bem humorado, por um lado, e as alusões culturais diversificadas constroem uma representação do masculino que, por um lado, parece mover-se para um espaço feminino, mas que mantém tal divisão, por meio da diferença entre cozinha e culinária, que representam respectivamente diversão e trabalho.
intertextualidade; humor; masculino; culinária