Este trabalho desenvolve uma reflexão sobre figuras recentes da modernidade cultural brasileira, de modo a evidenciar o sentido formativo que a experiência estética pode assumir no campo da educação. Discutem-se a forma da canção brasileira e as especificidades de cancionistas que elaboram uma experiência da cidade de São Paulo, explorando a canção como forma narrativa. A pesquisa constela imagens da cidade em momentos críticos de seu desenvolvimento e reflete sobre as diferentes experiências estéticas como experiências de formação (especialmente significativas para os jovens). Consideramos, assim, a canção como um rito cotidiano com o poder de afirmar e negar o sujeito na cultura tensa e contraditória da metrópole, na medida em que a decanta como experiência.
Canção; Música Popular Brasileira; Educação; Experiência Estética; Modernidade