RESUMO:
O objetivo deste artigo é fazer uma reflexão acerca dos espaços museológicos como prática educativa. Concebendo-os como um lazer diferenciado, tem-se uma falsa representação de que parte da população seria incapaz de usufruir de seus acervos. Partindo de uma perspectiva histórica acerca dos museus e da teoria de Pierre Bourdieu, procurou-se observar estruturas mentais que instauram barreiras culturais para algumas linguagens e práticas. Nesse sentido, como inspiração, visitaram-se alguns acervos no intuito de apreender as estratégias de aproximação e/ou afastamento de suas exposições. Para finalizar, problematizando o envolvimento com práticas de cultura responsáveis em grande parte pela formação de um capital cultural, provocou-se a reflexão sobre as diferentes formas de apreciar e de se sensibilizar com artefatos culturais diversos.
Palavras-chave:
Museus; Arbitrário cultural; Legitimidade cultural; Educação.