O autor critica o empreendimento teórico do historiador inglês E. P. Thompson de dar consistência analítica à noção marxista de "consciência de classe" recorrendo a idéias tais como as de "experiênciias comuns" e de "valores morais compartilhados. A vitalidade analítica do marxismo só pode ser demonstrada aceitando-se a tese "marxista vulgar" da determinação da superestrutura pela estrutura econômica; e concentrando-se nos problemas empíricos que emergem das ações instrumentais de agentes no âmbito "infraestrutural".