A unanimidade que hoje parece haver em favor do desenvolvimento sustentado contrasta com a ausência de iniciativas políticas significativas para transformar as instituições econômicas, sociais e políticas que estão comprometidas com o estilo vigente de desenvolvimento. Em particular, há uma patente contradição entre o discurso antiestatista hegemônico e as exigências do desenvolvimento sustentado, que incluem um Estado ainda mais forte, em suas capacidades reguladoras e de planificação, que o Estado intervencionista do passado.