O artigo discute a idéia de que os cidadãos mais autoritários são também os mais apáticos, o que ofereceria certa estabilidade às instituições democráticas. Argumenta-se que essa suposição é falsa. Com base em pesquisas de opinião pública realizadas em cinco países, demonstra-se que os mais autoritários, pelo menos no que se refere às formas mais diretas e radicais de participação, são tão participativos quanto os demais.