O texto pretende analisar uma produção fílmica de Humberto Mauro, O descobrimento do Brasil (1937), tendo como contraponto o filme de Nelson Pereira dos Santos, Como era gostoso meu francês (1970). Ambos tratam, de formas diversas e mesmo opostas, um aspecto emblemático da narrativa sobre a formação nacional: o "descobrimento" do Brasil e 253 os primeiros contatos entre colonizador e colonizado. Busco entender como tais obras dialogam com outras referências documentais, pictóricas e imagéticas para produzir seus respectivos discursos e representações sobre o que consideram a "verdadeira" identidade nacional.
Cinema brasileiro; Pensamento de cinema no Brasil; Imaginário nacional cinematográfico; Identidade nacional; Humberto Mauro; Nelson Pereira dos Santos