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Esofagocardioplastia no tratamento cirúrgico do megaesôfago não avançado recidivado

RACIONAL: Sempre foi muito controversa a escolha de uma operação ideal para portadores de megaesôfago não avançado com recidiva após tratamento prévio. As várias técnicas existentes e os diferentes graus da doença são os maiores fatores para essa dificuldade. OBJETIVO: Avaliar os resultados precoces e tardios da esofagocardioplastia à Serra-Dória em pacientes que apresentaram recidiva dos sintomas de megaesôfago não avançado após terem sido previamente submetidos à cardiomiotomia. MÉTODO: Foram estudados 32 pacientes. A idade variou de 32 a 63 anos. Dezenove apresentavam disfagia moderada e 13 leve, sendo que 14 tinham algum grau de regurgitação. Esses indivíduos foram submetidos à esofagocardioplastia à Serra-Dória e foram avaliadas as complicações sistêmicas e locais ocorridas no pós-operatório. RESULTADOS: Após o procedimento, puderam ser acompanhados 27 pacientes, sendo que 22 passaram a apresentar deglutição normal, cinco disfagia leve e três permaneceram com alguma regurgitação. Nenhum paciente morreu. Três tiveram pneumonia precoce e em um cocorreu fístula anastomótica. CONCLUSÕES: A esofagocardioplastia à Serra-Dória é procedimento adequado para o tratamento cirúrgico do megaesôfago recidivado não avançado.

Acalásia esofágica; Cirurgia


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