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Avaliação da imuno-expressão das proteínas P53, E-caderina, Cox-2 e EGFR no prognóstico do carcinoma de vesícula biliar ressecado

RACIONAL:

O carcinoma de vesícula biliar apresenta mau prognóstico. O tratamento de escolha é a ressecção cirúrgica que está associado à alta morbimortalidade. O melhor conhecimento de fatores prognósticos pode resultar em melhor seleção dos doentes para o tratamento cirúrgico e multimodal.

OBJETIVOS:

Avaliar a imunoexpressão tecidual das proteínas P53, E-caderina, Cox-2 e EGFR e correlacionar com a sobrevida do adenocarcinoma de vesícula biliar ressecado.

MÉTODO:

Os dados clínicos, laboratoriais, cirúrgicos e anatomopatológicos de uma série de doentes operados por adenocarcinoma de vesicula biliar foram coletados. A casuística total foi de 42 doentes. A mediana de idade foi de 72 anos (35-87). Foram sete homens e 35 mulheres. A distribuição da lesão de acordo com TNM foi a seguinte: T1 (n=2), T2 (n=5), T3 (n=31), T4 (n=4). Vinte três doentes realizaram ressecção radical (R0) enquanto 19 operação paliativa (R1-R2). Um bloco de tissue microarray foi confeccionado com tecido neoplásico de cada doente. para avaliação da imunoexpressão das proteínas P53, E-Caderina, COX-2 e EGFR. Esses achados foram correlacionados com prognóstico final dos doentes.

RESULTADOS:

A sobrevida estimada em cinco anos foi de 28%. A mediana de sobrevida global foi de oito meses. Apenas a imunoexpressão da proteína EGFR foi considerada variável independente no prognóstico dos doentes.

CONCLUSÃO:

Pior prognóstico teve relação com a imunoexpressão aumentada da proteína EGFR no tecido tumoral.

Neoplasias biliares; Adenocarcinoma; Marcadores biológicos de tumor; Antígenos CD; Prognóstico


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