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A pressão do esfíncter esofagiano superior varia durante a manometria esofágica

RACIONAL:

O esfíncter esofagiano superior é constituído de musculatura estriada. O estresse da intubação e a necessidade de coibir as deglutições secas durante a manometria esofágica podem alterar a pressão basal do esfíncter esofagiano superior que geralmente é estudado somente ao final da manometria convencional. Notou-se na manometria de alta resolução significante variação no decorrer do exame.

OBJETIVO:

Avaliar a variação da pressão basal do esfíncter esofagiano superior durante a manometria de alta resolução.

MÉTODO:

Foi avaliada a variação de pressão basal do esfíncter esofagiano superior durante manometria de alta resolução. Foram estudados 36 voluntários sadios (idade média de 31 anos, 55% de mulheres). A pressão basal foi aferida no início e ao término do exame.

RESULTADOS:

O tempo médio dos exames foi de oito minutos. A pressão basal do esfíncter esofagiano superior foi de 100 mmHg no início do exame e de 70 mmHg ao final, em média (p<0.001). No início do teste, um paciente tinha o esfíncter esofagiano superior hipotônico e 14 hipertônicos. No final, um paciente tinha o esfíncter esofagiano superior hipotônico (o mesmo do início) e sete hipertônicos.

CONCLUSÃO:

Há significante variação na pressão basal do esfíncter esofagiano superior no curso manometria de alta resolução. Provavelmente, o valor obtido ao final do exame possa ser mais clinicamente relevante.

Esfíncter esofágico superior; Manometria; Pressão


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