RESUMO
Introdução:
O transplante de fígado tem como finalidade o aumento da sobrevida dos pacientes com doença hepática crônica em fase terminal, além de melhora na qualidade de vida. Desde o primeiro transplante até os dias atuais, muitas mudanças ocorreram no sistema de alocação de órgãos.
Objetivo:
Analisar o conhecimento produzido sobre o Model for End-stage Liver Disease (MELD) e a sua relação com a sobrevida no pós-transplante de fígado.
Método:
Realizou-se revisão integrativa nas bases de dados Lilacs, SciELO e Pubmed no mês de outubro de 2015. A amostra contou com oito estudos relacionando o escore MELD e o seu impacto no transplante de fígado.
Resultados:
Houve predomínio dos transplantes realizados em homens e faixa etária entre 45-55 anos. Como principais indicações tem-se hepatite C, hepatocarcinoma e cirrose por álcool. Os fatores que tiveram maior impacto no pós-operatório estão associados ao alto valor do MELD, idade do receptor, critérios expandidos do doador e hemotransfusão.
Conclusão:
O sistema MELD reduziu a mortalidade na fila de espera, mas isoladamente não é um bom preditor de sobrevivência no pós-transplante de fígado.
DESCRITORES -
Transplante de fígado; Análise de sobrevida; Doença hepática em estágio terminal.