A escola para índios foi um dos baluartes da política indigenista do Brasil monárquico, que se pautava pelo "Regulamento da Catequese e Civilização", de 1845. O período é marcado pela atuação da missão dos frades capuchinhos italianos e montagem de dezenas de escolas para índios nos aldeamentos católicos e nas cidades. Este artigo trata de observar a natureza das relações sociais geradas pela empresa missionária dos capuchinhos e o sentido da catequese para os diferentes agentes nela envolvidos. Focalizando a missão indígena no Paraná, destaca a montagem da destilaria de aguardente em São Pedro de Alcântara, instrumento pelo qual se buscou a "catequese e civilização" dos índios.
Escola para índios; Catequese; Missão capuchinha; Kaingang; Kaiowá; Guarani