Ao concluir seu mandato como presidente da Anpocs (1996-98), a autora empreende uma reflexão sobre os desafios contemporâneos às ciências sociais. Argumenta que, ante a magnitude e a profundidade das mudanças em curso, as ciências sociais enfrentam a ameaça de se tornarem supérfluas, incapazes de formular questões relevantes e pertinentes aos problemas em curso. Sugere que o antídoto ao bug peculiar às ciências sociais requer novas maneiras de se formular antigas questões e dilemas sociais.
Ciências Sociais; Problemas atuais; Desafios contemporâneos; Mudanças; Novas formulações