A partir da análise da etnografia wari' (Amazônia Meridional), justaposta a outros materiais etnográficos das terras baixas sul-americanas, o artigo pretende mostrar que o idioma da corporalidade, central para o entendimento da capacidade do xamã de mudar de identidade, transformando-se em animal, é essencial para se pensar, no contexto ameríndio, a experiência do mundo dos Brancos.
Amazônia; Xamanismo; Contato interétnico; Tradição; Perspectivismo