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Igualitarismo, internacionalização e cidadania

Égalitarisme, internationalisme et citoyenneté

Egalitarianism, internationalization, citizenship

O artigo busca argumentar que a internacionalização não vai contra o igualitarismo como projeto político, mas que este só poderá sobreviver a ela se se despir de sua forma social-democrata tradicional. Após apresentar um breve quadro político geral de uma forma alternativa de igualitarismo, descreve algumas políticas promotoras de igualdade que podem ser desenvolvidas num mundo internacionalizado e, finalmente, apresenta algumas implicações deste conjunto de questões para a cidadania. Segundo o autor, o novo igualitarismo requer a existência de uma nova esfera pública, com maior envolvimento direto dos cidadãos na solução de problemas coletivos, o que aponta para a construção de uma democracia mais direta e mais deliberativa, com a transferência de certas responsabilidades consideradas caracteristicamente como atribuições do Estado para redes de arenas deliberativas, tornando menos rígidas as fronteiras entre público e privado. Os argumentos são apresentados de forma abstrata mas o ponto de referência principal (às vezes implícito) do autor são os EUA.

Internacionalização; Igualitarismo; Social-democracia; Cidadania; Democracia deliberativa


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