O objetivo deste trabalho é analisar a multiplicação de cooperativas de trabalho e produção percebidas ora de forma pragmática para redução de custos empresariais, ora como alternativa de maior autonomia e democratização do trabalho para os trabalhadores na perspectiva da Economia Solidária. Procurou-se verificar as similaridades e as diferenças na organização das cooperativas, recuperando algumas situações específicas, e as dificuldades identificadas na formação de uma cultura autogestionária entre os trabalhadores, tendo em vista que o trabalho nessas cooperativas, mais que uma alternativa voluntária, responde a um quadro de desemprego estrutural.
Cooperativas de trabalho e produção; Autogestão; Trabalho flexível; Trabalho associado; Terceirização