Nas comemorações dos 30 anos da Anpocs, o autor rememora os primeiros tempos da Anpocs e, particularmente, as vicissitudes em torno da eleição do primeiro presidente não oriundo da ciência política. Faz considerações sobre a relação da antropologia com o país, ressaltando o papel histórico da disciplina no esforço de construção da nação e a necessidade, hoje, de se rever este papel para enfrentar o desafio de atualizar a relação da antropologia com o país. Acentua, ainda, a importância de enfrentar as questões postas pelo colonialismo interno e pela pressuposição da unidade em detrimento do reconhecimento pleno das alteridades e dos atores coletivos.
Anpocs; Antropologia; Nação; Modernidade; Alteridade