Serviços Personalizados
Journal
Artigo
Indicadores
Citado por SciELO
Acessos
Links relacionados
Citado por Google
Similares em SciELO
Similares em Google
Compartilhar
Revista Brasileira de Ciências Sociais
versão impressa ISSN 0102-6909
Resumo
FREITAS, Renan Springer de. Migrações, cultura científica e empreendedorismo: lições do desenvolvimento industrial inglês do século XIX. Rev. bras. Ci. Soc. [online]. 2015, vol.30, n.87, pp.43-58. ISSN 0102-6909. https://doi.org/10.17666/308743-58/2015.
Ao reconstruir o processo que no século XIX levou a economia inglesa a ampliar sua capacidade de produção industrial e agrícola em escala nunca antes vista, Max Weber incidentalmente chamou a atenção para o fato de ter se estabelecido, então, um inédito vínculo entre a atividade industrial e a atividade científica. Tanto o modo como esse vínculo se estabeleceu quanto o papel crucial que ele veio a desempenhar são hoje temas estudados pelos historiadores econômicos sem que se dê, entretanto, a devida atenção ao peso decisivo da presença de imigrantes no cenário científico inglês. O estabelecimento desse vínculo é usualmente atribuído ao fato de a Inglaterra ter desenvolvido, desde o início do século XVIII, uma cultura científica peculiar. Argumento que foi em razão da presença de “homens de ciência” alemães e escoceses que a Inglaterra foi capaz de desenvolver, somente no século XIX, a cultura científica condizente com seu desenvolvimento industrial. Meu foco recai sobre a importância do químico alemão Justus Von Liebig e do reformador educacional escocês Henry Brougham.
Palavras-chave : Migrações; Cultura científica; Revolução Industrial; Empreendedorismo científico.