Castanha-da-índia (Aesculus hippocastanum L.), hipérico (Hypericum perforatum L.), guaraná (Paullinia cupana H.B.K.) e ginkgo (Ginkgo biloba L.) fazem parte de formulações de medicamentos fitoterápicos muito comercializados no Brasil. Neste trabalho foi avaliada a qualidade de amostras de pós e extratos destas plantas. Para a determinação do teor de princípios ativos foram aplicados métodos farmacopéicos ou citados na literatura científica e os resultados demonstraram serem adequados para a análise destes produtos farmacêuticos. Verificou-se que 60% das amostras analisadas de guaraná e ginkgo estavam em desacordo com as especificações farmacopéicas ou as declaradas pelos laudos dos fabricantes, em relação ao teor de princípios ativos. Além disso, 100% e 20%, respectivamente, das amostras de hipérico e de castanha-da-índia apresentaram teores abaixo das especificações. Os dados obtidos mostraram ser de grande importância e necessidade a implementação de técnicas quantitativas no controle de qualidade físico-químico de matérias-primas vegetais.
Controle de qualidade; planta medicinal; fitoterápico; Aesculus hippocastanum; Ginkgo biloba; Hypericum perforatum; Paullinia cupana