Este trabalho teve como objetivo utilizar métodos de controle de qualidade para algumas drogas vegetais a base de Bauhinia forficata comercializadas nos municípios de Itajaí e Balneário Camboriú, utilizando como marcador químico o flavonóide kaempferitrina. As metodologias empregadas foram cromatografia em camada delgada (CCD) e cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE), além da análise microscópica, análise de rótulos e características organolépticas e a presença de material estranho. Todas as análises foram comparadas com os resultados demonstrados pela amostra autêntica, devidamente identificada, de B. forficata (A). Foram analisadas 06 amostras a base de Bauhinia identificadas através de siglas, sendo a B. forficata autêntica a amostra A e seis comerciais denominadas B-G. Todas as amostras comerciais foram reprovadas quanto à presença de material estranho, ficando acima de 2%. Na análise microscópica observou-se que apenas a amostra E e G apresentam-se iguais à B. forficata. A análise cromatográfica revelou a presença de kaempferitrina somente nas amostras B, C, E e G.
Bauhinia forficata; controle de qualidade; kaempferitrina