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Tradutores, intérpretes ou promotores de mudança? Cientistas sociais, educação sanitária rural e resistências culturais (1940-1960)

Translators, interpreters or change enablers? Social sciences, sanitation and cultural resistances (1940-1960)

Este trabalho objetiva analisar as relações entre ciências sociais e saúde pública no Brasil, privilegiando o papel de sociólogos e antropólogos que se colocaram na posição de "tradutores" entre os profissionais de saúde e as populações rurais objeto da ação de organismos governamentais. Educação sanitária, saneamento, profilaxia e medicina curativa, medicina preventiva passam a ser percebidos como ações cuja eficiência dependia diretamente do profundo entendimento de um universo mais amplo e complexo que a realidade concreta, ou seja, o universo cultural. Neste ponto reside a posição central dos cientistas sociais no planejamento das ações administrativas voltadas especialmente para a população rural brasileira: o seu conhecimento das questões de natureza sociocultural deveria antecipar e orientar quaisquer intervenções.

pensamento social; história das ciências sociais; Brasil; Serviço Especial de Saúde Pública; desenvolvimento; sociologia rural


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