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Natureza administrativa das instituições de Ensino Superior, gestão organizacional e o acesso aos postos de trabalho de maior prestígio no mercado de trabalho

Este artigo discute a relação entre o efeito do tipo de gestão organizacional de instituições de Ensino Superior e seus efeitos sobre o desempenho dos seus formandos no mercado de trabalho em termos de acesso a postos de maior pretígio ocupacional (PRATES, 2007; 2010). O artigo reúne dois estudos independentes sobre essa questão. O primeiro é um estudo de caso, realizado em 2008, com professores de instituições privadas de Ensino Superior e de uma universidade pública, a EACH (USP-Leste). O segundo, um estudo quantitativo realizado, em 2011, com dados da PNAD 2007, no intutito de testar, via modelos de regressão linear, se o tipo de instituição - pública ou privada, e o tipo de curso, bacharelado ou tecnológico - afeta o desempenho dos estudantes por elas formados em termos de acesso diferenciado à postos de trabalho com maior prestígio. A conclusão principal, porém não definitiva, é que a hipótese de Prates (2007; 2010) é bastante plausível, ou seja, que o ambiente institucional interno, gerado pelo tipo de gestão organizacional da instituição de Ensino Superior, afeta o nível de desempenho dos estudantes para o acesso à postos de maior prestígio ocupacional no mercado de trabalho.

Clima Acadêmico; Instituições Profissionalizantes; Prestígio Ocupacional; Capital Cultural; Mercado de Trabalho


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