O artigo considera a lei Basaglia, do fechamento dos manicômios, como um divisor de águas na sociedade italiana no tocante ao enfrentamento do tema diversidade. Examina, baseado em uma experiência de três anos em escolas italianas, a operacionalização de outra lei que segue os mesmos princípios e prevê a freqüência de todas as crianças, normo- e infra- dotadas, em escolas regulares e que aboliu as chamadas classes especiais. Problematiza o conceito atual de diversidade tendo em vista a crescente presença de um novo grupo de diversos nas escolas, os estrangeiros, e propõe, a partir da leitura de Foucault sobre o direito à saúde, uma linha móvel para o entendimento da diversidade.
diversidade; educação; interculturalidade